quarta-feira, 7 de setembro de 2016

Albergue

É sol, é dia, noite que brilha.
Vem de madrugada, ao romper da aurora
A luz divina que a mim me diz gira.
A cavalgar em manhã clara, 
Não é caixa de pandora,
Sobe aos céus quando a Paz implora.
Albergue de santos que na sua hora,
Trás fé pura, força anciã, que não demora!

Da longa noite estoirou como trovão,
Veio faísca de Deus, mostrar-nos a razão.
Hoje é dia certo, não mais chora a angústia,
Fez-se homem, cavalo e fontes de alegria
Tanto tempo passa mas o verso retorna
Á casa do senhor para que o verso 
ganhe forma.

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