Louvado seja o Pai dos Céus
Por todas as madrugadas.
Por esta de plena calma,
Num céu claro, noite estrelada.
A todos os Credos chegue a luz
Sua, nossa, Luz emancipada.
Estorninho, pintassilgo e avestruz,
Alva pomba dourada.
Venha de novo seu espírito divino
iluminar o Homem na manha clara.
Que de novo canta o passarinho,
Seu aliado em nossa caminhada.
Liberte-se o ultimo prisioneiro
afligente de dor no alheio,
Se solte de novo o carneiro,
Em equilibrio, sem demais cancioneiro,
De receita apregoada, tertúlia enganada...
Submisso é o conselheiro, quando aconselha a espada.
A não ser que seja a do cristo,
de vermelho sofrido dourada,
Empunhada em amor.
Lhe serve apregoada,
dor no âmago cravada,
Para rebentar em êxtase,
mil cruzes,
libertadas.
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