sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Canhões de Paz


Porque não lançar sementes aladas?
Nas asas de mil mãos humanas semeadas
Em vôos intermináveis
Espalhadas.

Como que para sempre libertadas.
O Esperado, amor - as suas fontes
Infindáveis.

(No redondo azul)
De canhões sonantes,
Músicai sem fim,
No Roteiro de paz,
Energia, triunfante.

Sentida.

.

Coração verde Lusitano

Olho teus filhos ao longe,
Desamparados...

Mas que prado quereis mais
Que aquele que nunca jaz?
Ao redor da Alva pomba dourada
que se ergue de seu coração,
Emplumada.

A partilha que teu povo é capaz,
Tão a mais!..
Alcança tempo
Tão eterno... Paz...

Como canhões de flores e música
Em minha alma, rimbombarás.

Oh mas que chuva de flechas quereis ter pelo ar
A da gentil senhora da iluminação?
Um facho de luz em cada braço, traçado,
O renascer da canção?
Marítima...

Como canhões de flores e música
Em minha alma, rimbombarás.


A tua volta, ao mundo retorna
Em apertos de mão retribuída.
Lágrimas nos olhos dos que vão,
Abraços que ficam,
Para sempre
no coração.

Paulo Ricardo Bicudo